Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 99(5): 971-978, nov. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656636

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O uso maciço da Terapia Antirretroviral (TARV) na população com vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) coincidiu com um aumento das doenças cardiovasculares, causa importante de morbimortalidade nesse grupo. OBJETIVO: Determinar a frequência de aterosclerose carotídea e avaliar a associação entre os níveis dos biomarcadores e o espessamento da camada médio-intimal carotídea em indivíduos HIV positivos, atendidos em serviços de referência para HIV em Pernambuco. MÉTODOS: Corte transversal com 122 pacientes HIV positivos. Considerou-se aterosclerose carotídea subclínica o aumento da espessura da camada média intimal da carótida comum > 0,8 milímetros ou placas no ultrassom de carótidas. Os biomarcadores inflamatórios analisados foram IL6, IL1-β, TNF-α, PCR-ultrassensível, sVCAM-1 e sICAM-1. RESULTADOS: Dos 122 pacientes analisados, a maioria era de homens (60,7%), com > 40 anos (57,4%), em uso de TARV (81,1%). A prevalência de aterosclerose foi de 42,6% (52 casos). Pacientes com idade acima de 40 anos e Framingham intermediário ou alto apresentaram maior chance de desenvolver aterosclerose na análise univariada. Idade acima de 40 anos (OR = 6,57 IC 2,66 -16,2; p = 0,000), sexo masculino (OR = 2,76 IC 1,12-6,79; p = 0,027) e a condição de síndrome metabólica (OR = 2,27 IC 0,94-5,50; p = 0,070) mostraram-se associados à aterosclerose na análise multivariada. Níveis elevados de citocinas inflamatórias e moléculas de adesão não mostraram associação com a presença de aterosclerose. CONCLUSÃO: Não houve associação entre os biomarcadores inflamatórios, moléculas de adesão e presença de aterosclerose carotídea. Entretanto, evidenciou-se em homens, pessoas com mais de 40 anos, portadores de escore de Framingham intermediário/alto ou síndrome metabólica maior chance de aterosclerose subclínica.


BACKGROUND: The massive use of Highly-Active Antiretroviral Therapy (HAART) in individuals with human immunodeficiency virus (HIV) coincided with an increase in cardiovascular disease, a major cause of morbidity and mortality in this group. OBJECTIVE: To determine the frequency of carotid atherosclerosis and the association between biomarker levels and carotid intimal-medial thickening in HIV-positive individuals treated for HIV at referral centers in Pernambuco. METHODS: This was a cross-sectional study of 122 HIV-positive patients. Subclinical carotid atherosclerosis was considered with the presence of increased intimal-medial thickness of the common carotid artery > 0.8 mm or plaques in the carotid ultrasound. The following inflammatory biomarkers were analyzed: IL6, IL1-β, TNF-α, high-sensitivity CRP, sVCAM-1 and sICAM-1. RESULTS: Of the 122 patients analyzed, most were men (60.7%) aged > 40 years (57.4%) receiving HAART (81.1%). The prevalence of atherosclerosis was 42.6% (52 cases). Patients older than 40 years and intermediate or high Framingham score were more likely to develop atherosclerosis at the univariate analysis. Age older than 40 years (OR = 6.57, 95%CI: 2.66 to 16.2, p = 0.000), male gender (OR = 2.76, 95%CI: 1.12 to 6.79, p = 0.027) and presence of syndrome metabolic (OR = 2.27, 95%CI: 0.94 to 5.50, p = 0.070) were associated with atherosclerosis at the multivariate analysis. Elevated levels of inflammatory cytokines and adhesion molecules were not associated with the presence of atherosclerosis. CONCLUSION: There was no association between inflammatory biomarkers, adhesion molecules and presence of carotid atherosclerosis. However, a higher chance of subclinical atherosclerosis was observed in men, those older than 40 years, with intermediate / high Framingham score or metabolic syndrome.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Carotid Artery Diseases/blood , Coronary Artery Disease/blood , HIV , HIV Infections/blood , Age Factors , Antiretroviral Therapy, Highly Active/adverse effects , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Carotid Intima-Media Thickness , Carotid Artery Diseases/epidemiology , Coronary Artery Disease/epidemiology , Epidemiologic Methods , HIV Infections/drug therapy , HIV Infections/physiopathology , Metabolic Syndrome/blood , Risk Factors , Sex Distribution
2.
Arq. bras. cardiol ; 97(5): 427-433, nov. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-608932

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A terapia antirretroviral aumentou drasticamente a expectativa de vida em pacientes com HIV/AIDS, embora a aterosclerose esteja associada a uma terapia de longo prazo. OBJETIVO: Investigar a prevalência de aterosclerose em pacientes com AIDS submetidos à terapia antirretroviral e a influência de tratamentos de diferentes regimes e durações. MÉTODOS: Pacientes com HIV/AIDS foram abordados durante consultas de rotina. Aqueles que estiveram em terapia antirretroviral por, pelo menos, dois anos tiveram o sangue coletado para análise do perfil lipídico e da glicemia em jejum e foram submetidos à tomografia computadorizada cardíaca para quantificação do escore de cálcio dentro de seis dias, no máximo. A aterosclerose foi definida como escore de cálcio maior que zero (CAC > 0). Fatores de risco tradicionais, síndrome metabólica e o escore de Framingham foram analisados. RESULTADOS: Cinquenta e três pacientes realizaram tomografia computadorizada cardíaca: 50,94 por cento eram do sexo masculino, com idade média de 43,4 anos; 20 por cento tinham hipertensão; 3,77 por cento tinham diabetes; 67,92 por cento tinham hipercolesterolemia; 37,74 por cento tinham hipertrigliceridemia; 47,17 por cento tinham HDL baixo; 24,53 por cento atenderam aos critérios para síndrome metabólica; 96,23 por cento foram classificados no escore de Framingham como "baixo risco"; e 18,87 por cento eram tabagistas. A duração média do tratamento antirretroviral foi de 58,98 meses. A aterosclerose coronária ocorreu em 11 pacientes (20,75 por cento). A duração da terapia antirretroviral não se relacionou à aterosclerose (p = 0,41), e não houve diferenças significativas entre os diferentes esquemas antirretrovirais (p = 0,71). Entre os fatores de risco tradicionais, o tabagismo (OR = 27,20; p = 0,023) e a idade (OR = 20,59; p = 0,033) foram significativos na presença de aterosclerose. Havia tendência para uma associação positiva da aterosclerose com a hipercolesterolemia (OR = 8,30; p = 0,0668). CONCLUSÃO: Os fatores associados à aterosclerose foram idade, tabagismo e hipercolesterolemia. A duração e o tipo de terapia antirretroviral não influenciaram a prevalência da aterosclerose.


BACKGROUND: Antiretroviral therapy has dramatically increased life expectancy in patients with HIV/AIDS although atherosclerosis has been associated with long-standing therapy. OBJECTIVE: To investigate the prevalence of atherosclerosis in patients with AIDS undergoing antiretroviral therapy and the influence of different schemes and duration of treatment. METHODS: HIV/AIDS patients were approached during routine consultations. Those who had been on antiretroviral therapy for at least two years had their blood collected for analysis of lipid profile and fasting glycemia and underwent cardiac CT for quantification of calcium score within six days at the most. Atherosclerosis was defined as calcium score greater than zero (CAC > 0). Traditional risk factors, metabolic syndrome and Framingham score were analyzed. RESULTS: Fifty-three patients performed cardiac CT. Twenty-seven (50.94 percent) were male, mean age 43.4 years; 20.00 percent had hypertension, 3.77 percent diabetes, 67.92 percent hypercholesterolemia, 37.74 percent hypertriglyceridemia and 47.17 percent low HDL. Thirteen (24.53 percent) met criteria for metabolic syndrome and 96.23 percent were classified in Framingham score as "low risk." Ten patients (18.87 percent) were smokers. Mean duration of antiretroviral treatment was 58.98 months. Coronary atherosclerosis occurred in 11 (20.75 percent) patients. Duration of antiretroviral therapy was not related to atherosclerosis (p = 0.41) and there were no significant differences between different antiretroviral regimens (p = 0.71). Among traditional risk factors, smoking (OR = 27.20; p = 0.023) and age (OR = 20.59; p = 0.033) were significant in the presence of atherosclerosis. There was a trend towards a positive association of atherosclerosis with hypercholesterolemia (OR = 8.30; p = 0.0668). CONCLUSION: Factors associated with atherosclerosis were age, smoking and hypercholesterolemia. Duration and type of antiretroviral therapy had no influence on the prevalence of atherosclerosis.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Atherosclerosis/epidemiology , Calcinosis/epidemiology , HIV Infections/complications , Hypercholesterolemia/complications , Smoking/adverse effects , Age Factors , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Atherosclerosis/etiology , Atherosclerosis/pathology , Calcinosis/etiology , Calcinosis/pathology , HIV Infections/drug therapy , Hypercholesterolemia/epidemiology , Reference Values , Risk Factors , Smoking/epidemiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL